segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Narcóticos

Naquela tarde de outono
onde estava sentado sobre a rocha fúnebre
chorava por alguém que já a muito jazia
Lembrado-me de memórias de um passado distante
que até mesmo
o tempo não pode esquecer,

Tardes solitárias preso
entre as quatro paredes do
meu quarto,olhando o mundo
lá fora tão cruel e frio que
consegue ser a mente humana
perversa e desumana,

Recorrendo a meios de desespero
uso drogas para poder sair um pouco desta
realidade de loucos, que insiste em me castigar
com as suas visões de falsas verdades

Na minha realidade criada estou sentado há beira mar
olhando o horizonte, sinto uma tamanha paz que
não consigo expressar por simples palavras
ao longe avisto um vulto que cada vez
mais perto de mim aproxima-se
abraçando-me.

Vagas memórias deste mesmo
passado distante
invadem os meus sentidos
tento olhar para o rosto
e a realidade criada pelos narcóticos
comessem a sucumbir o seu enfeito
transportando-me para a mesma realidade
que tento sempre fugir...

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