quinta-feira, 28 de maio de 2009

Um doce beijo do abismo

O que seria da vida
Sem a luz da tua alma
Como seriam os meus dias
Sem o doce do teu olhar
Porque caminhar pelas trevas
A procura de ti
Se hoje posso encontrar-te
No declínio do teu abismo
É mórbida flor, porém
Delicada e deslumbrante
Que sacia tão voraz vazio
Da minha dor
É fruto negro e proibido
É lança no peito ferido
São ondas que tocam as nuvens
E inundam o mar infinito
Um castelo de espelhos
Na areia do meu tempo
O sangue quente derramado
Das veias do desespero
É nobre escuridão
Que devora as estrelas
É o frio do coração que
Congela minha tristeza
Vivo por ti
Numa sede que mata
Do livro sou as páginas
Macabras e místicas
Reflexo no teu ego
Sinto um frio gelado nos teus lábios
Escuros no beijo
E vejo a lua através
Dos teus olhos negros
Sigo pregado na tua cruz
Ferido pelos espinhos do teu ódio
Envelheço mil anos
Por segundo ser tão lógico
São as asas que ardem em chamas
E me levam ao vale da solidão
Onde encontro o meu abrigo
Em tal sentido sem razão
Pois tu és canção lírica
Que reluz minha alma agora
O teu sentimento obscuro
É minha felicidade...

2 comentários:

Tisha disse...

Wow tá lindooo ^^
Tens cá um jeitão pow :D

Cladifa disse...

Olá!
Fogo, está excelente!
bjx